Fórum internacional de mulheres discute soluções para acabar com diferenças na América e na África

Mariéme Cissé Seck, do Senegal

Mariéme Cissé Seck, do Senegal

Da Redação

Apresentar soluções adotadas por países da América e da África para superar as desigualdades. Este foi o objetivo principal do V Fórum Mundial das Américas, África e Amazônia, realizado em 27 /10 e 28 /10 Brasília. Organizado pela União Feminina das Américas (Unifas), o encontro abordou temas como o protagonismo das mulheres em áreas fronteiriças com o Brasil e o feminismo na América Latina, com palestrantes da Argentina, Uruguai, Moçambique e Cabo Verde, além da ministra do Superior Tribunal Militar Maria Elisabeth Rocha.

De acordo com a presidenta da Unifas, Margarida Chaulet, o fórum é promovido anualmente para trocar informações com povos de várias nações sobre igualdade de gênero, políticas públicas, educação e saúde. “Na África, por exemplo, existem países onde as mulheres são muito mais emancipadas do que as brasileiras”, explica. “Toda esta integração traz benefícios fantásticos”.

“A situação das mulheres nas fronteiras é uma questão polemica e que não é muito abordada. Elas têm seus documentos roubados, perdem sua identidade e são obrigadas a serem escravas, sexualmente e também para trabalhos duros”, destaca Margarida. Para ela, os “ governantes têm que ir in loco nas fronteiras com o Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela para acompanhar a situação difícil destas pessoas” .